Como a inteligência artificial pode melhorar nossa saúde

A inteligência artificial, muitas vezes citada apenas como IA, é, por definição, a área da ciência da computação que surgiu com o intuito de levar para as máquinas a capacidade de aprendizagem do ser humano. Ela faz parte do avanço tecnológico que vem permitindo a sistemas em diferentes campos de atuação detectarem problemas e tomarem decisões com base em extensos bancos de dados.
O termo “inteligência artificial” foi usado pela primeira vez em 1956 pelo cientista da computação americano John McCarthy. Hoje o mundo já conhece robôs e computadores que conseguem interagir com as pessoas e apresentam ampla capacidade de aprendizado.
Um bom exemplo é Sophia, robô criada em Hong Kong por David Hanson e projetada para adaptar-se ao comportamento humano. Sophia ficou tão popular que já foi capa de revista e ganhou título de cidadã do mundo, concedido pelo reino da Arábia Saudita. Ela até já discursou na ONU — seu vídeo falando sobre o futuro e desenvolvimento sustentável já teve mais de 2 milhões de acessos nas redes sociais.
Há quem considere assustador ver um robô tão parecido com o ser humano. Mas, ficções científicas à parte, o fato é que a inteligência artificial vem trazendo resultados e perspectivas animadoras para o mundo, particularmente na medicina.
Hoje já é possível lançar mão da IA para amplificar a prevenção de doenças e aprimorar diagnósticos e tratamentos em diversas condições de saúde. De acordo com um estudo publicado na revista científica Nature em 2018, robôs já dispõem de um significativo poder de previsão para guiar condutas dentro do ambiente hospitalar.
Utilizando um sistema do Google, pesquisadores alimentaram um modelo computacional de aprendizado com diversos dados de pacientes de dois hospitais americanos. Como resultado, o robô conseguia prever o tempo que um paciente ocuparia o leito, quando receberia alta e até mesmo a hora em que iria morrer.
Fonte: saude.abril.com.br